Os três advogados presos suspeitos de participar de um esquema de fraudes na obtenção do seguro DPVAT foram liberados na noite desta sexta-feira (15). Eles estavam no Centro de Ensino da Polícia Militar desde a quinta-feira (14) quando foram detidos pela Polícia Federal depois da operação Sinistro.
O pedido de revogação de prisão preventiva foi interposto pelos advogados Antônio Teodósio da Costa Júnior e Cintia Cordeiro foi aceito pelo juiz titular da 2ª vara federal, Alexandre Luna Freire.
Para defesa existiam elementos nos autos do processo que sugeriam que não é de competência da justiça federal o julgamento desse caso, mas sim da estadual.
A operação “Sinistro” foi deflagra simultaneamente na Paraíba, Rio Grande do Norte e em Pernambuco. Em Natal , os policiais federais cumpriram um mandado de busca e apreensão em um escritório de advocacia especializado no resgate do seguro.
A PF estima que com esse esquema o grupo tenha causado um prejuízo de mais de 30 milhões de reais, nos últimos cinco anos. Os suspeitos vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, apropriação indébita, uso de documentos falsos, falsa identidade e lavagem de dinheiro.
O Dpvat é um seguro que indeniza vítimas de acidentes causados por veículos que têm motor próprio (automotores) e circulam por terra ou por asfalto (vias terrestres).
A Polícia Federal não divulgou os nomes dos advogados. Qual a razão?