Encontro realizado na tarde desta segunda-feira (9) para debater o problema do calçadão de Ponta Negra, chegou a uma conclusão: antes de pensar em qualquer providência, é preciso decretar o estado de calamidade.
Em ano eleitoral a transferência de recursos federais está condicionada a um documento que comprove essa situação de emergência. Foi isso o que deixou claro o técnico do departamento de infraestrutura turística do Ministério do Turismo, Neusvaldo Ferreira, durante o debate proposto pelo deputado Hermano Morais e articulado pelo líder do PMDB na Câmara Henrique Alves.
Estavam presentes na reunião os principais nomes do trade, como o presidente do Natal Convention Bureau, George Costa e Habib Chalita, da ABIH, o coordenador da Câmara empresarial do Turismo da Fecomércio, George Gosson, Eugênio Cunha, da UFRN, Crea, Caern e Governo do Estado.
Essa não é a primeira vez que a situação do calçadão de Ponta Negra é alvo de discussões. O problema da erosão se arrasta há anos, mas foi preciso o caos para acender o sinal de alerta.
“Agora não tem mais paliativo que dê jeito. Chegamos numa situação tal que não somente quem depende do turismo está sofrendo com o descaso da prefeitura, mas os próprios moradores da região. As manilhas estão expostas e o esgoto está indo direto para a praia. Já existe o comprometimento da balneabilidade do local. A omissão do poder público municipal resultou no crime ambiental”, destaca George Gosson.