13 de agosto de 2012

MP denuncia nove acusados do seqüestro de Popó Porcino


A denúncia contra os integrantes da quadrilha que sequestrou o empresário Popó Porcino foi oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte na última sexta-feira (10). A denúncia foi contra Paulo Victor Lopes Monteiro, Bruna de Pinho Landim, Orlandina Torres Carneiro, José Orlando Evangelista Silva, Anderson de Sousa Nascimento, Antônia Berenice Damasceno Lima, Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho, Francisco Wancimberg dos Santos Guimarães e Leonora Gomes de Sena.

Os nove foram denunciados por extorsão mediante sequestro e formação de quadrilha, com exceção de Paulo Victor Lopes Monteiro e Anderson de Sousa Nascimento, que também foram denunciados por porte ilegal de arma de uso restrito e proibido, roubo e cárcere privado.

De acordo com o apurado no inquérito policial, Francisco Genério, conhecido como "Cabeça", que foi morto pela polícia na operação de resgate, e Paulo Victor eram os líderes da quadrilha e responsáveis por arquitetar o plano para sequestrar Porcino Segundo.
Os demais denunciados foram contratados pela dupla, que também preparou toda a ação, como aluguéis das casas que serviram de cativeiro, locação de automóveis e organização para o funcionamento dos cativeiros.

Além dos nove indiciados no inquérito policial, o Ministério Público também denunciou e requereu a prisão preventiva de Francisco Wancimberg dos Santos Guimarães , conhecido como "Berg", acusado de intermediar o aluguel de um dos cativeiros, emprestado seu carro para uso da quadrilha e contratado Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho.

Dos envolvidos no caso, Berg era administrador do Condomínio Príncipe das Astúrias, no bairro de Capim Macio, onde Paulo Victor Lopes Monteiro, Bruna de Pinho Landim, Orlandina Torres Carneiro, José Orlando Evangelista da Silva, Leonora Gomes de Sena e Luiz Eduardo Lima Magalhães Filho moraram e passaram a desenvolver relacionamentos de amizade, que culminou com a união para arquitetar o plano.

Leonora Gomes de Sena, assistente financeira com endereço na rua Clementino Farias 2119, Morro Branco, também envolvida no caso, consolida a evidência de participação de pessoas da classe média no caso.