O Serviço Ambulatório Móvel de Emergência (SAMU)
Metropolitano paralisou as suas atividades desde o início da manhã desta
segunda-feira (17). O motivo é o descumprimento de um acordo coletivo firmado
pela JMT Service, empresa responsável pelos pagamentos dos motoristas das
ambulâncias.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário
do RN (Sintro-RN), Nastagnan Batista, a empresa não pagou aos funcionários o
salário relativo ao mês de novembro nem a primeira parcela do 13º salário,
prevista para ser paga desde o último dia 30 de novembro. A segunda parcela do
13º salário deveria ser paga até o próximo dia 20 de dezembro.
Segundo o diretor-presidente do SAMU Metropolitano, Luiz
Roberto Fonseca, não existem complicações por parte da Secretaria Estadual de
Saúde Pública (Sesap). "A Sesap assinou um contrato emergencial com a
empresa JMT que passou a vigorar desde agosto. Não há atraso nos pagamentos,
visto que estamos dentro dos 90 dias de limite para quitação dos
repasses", esclareceu.
O SAMU Metropolitano possui 23 ambulâncias de suporte básico
e mais três de suporte avançado (ou UTI's móveis). Das 23 ambulâncias, sete são
guiadas por motoristas contratados através da pactuação com os municípios de
Canguaretama, Goianinha, Santo Antônio do Salto da Onça, Touros e João Câmara.
As 16 ambulâncias básicas restantes estão funcionando em
caráter de greve. Apenas 30% do efetivo está nas ruas, somando um total de
apenas quatro ambulâncias para atender a toda a região metropolitana de Natal.
São duas atendendo Parnamirim, uma para São Gonçalo do Amarante e uma para o
município de Ceará-Mirim. Das três UTI's móveis, apenas duas estão em operação.