10 de janeiro de 2013

Ponto eletrônico não funciona no Deoclécio Marques


Anunciado como uma das ferramentas que possibilitaria a melhoria da assistência médica à população potiguar, o controle de frequência dos profissionais da área da saúde, através do ponto eletrônico, não demonstrou resultados positivos na prática.

Parte dos equipamentos não foram instalados e outras máquinas não funcionam. Assim, a frequência dos médicos é feita à moda antiga: no livro de ponto.

No Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim, o equipamento está quebrado. Lá foi instalado um ponto eletrônico que funcionou por cerca de 15 dias, apenas.

“O defeito foi ocasionado por uma queda de energia”, explicou o técnico da Sesap.

Para a Sesap, o controle eletrônico é uma forma de verificar a presença dos profissionais nas unidades médicas e administrativas do Estado. A medida causa polêmica, especialmente entre os médicos plantonistas.

O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN) já expressou posição contrária à implantação do ponto eletrônico. O titular da Sesap, Isaú Gerino, diz que a medida é necessária.

O motivo da discussão velada entre médicos e secretaria está na quantidade de plantões exigida: 12 por mês. É prática comum entre os médicos não respeitar a carga de trabalho exigida.