Anunciado como uma das ferramentas que possibilitaria a
melhoria da assistência médica à população potiguar, o controle de frequência
dos profissionais da área da saúde, através do ponto eletrônico, não demonstrou
resultados positivos na prática.
Parte dos equipamentos não foram instalados e outras
máquinas não funcionam. Assim, a frequência dos médicos é feita à moda antiga: no livro de ponto.
No Hospital Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim, o
equipamento está quebrado. Lá foi instalado um ponto eletrônico que funcionou
por cerca de 15 dias, apenas.
“O defeito foi ocasionado por uma queda de
energia”, explicou o técnico da Sesap.
Para a Sesap, o controle eletrônico é uma forma de verificar
a presença dos profissionais nas unidades médicas e administrativas do Estado. A
medida causa polêmica, especialmente entre os médicos plantonistas.
O Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Norte (Sinmed/RN)
já expressou posição contrária à implantação do ponto eletrônico. O titular da
Sesap, Isaú Gerino, diz que a medida é necessária.
O motivo da discussão velada
entre médicos e secretaria está na quantidade de plantões exigida: 12 por mês.
É prática comum entre os médicos não respeitar a carga de trabalho exigida.