O ministro Joaquim Barbosa, que é presidente do STF e
presidente do CNJ, fez duras críticas ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Norte, na sessão desta terça-feira (19), que referendou a liminar que havia
determinado a suspensão do processo de escolha do desembargador potiguar, na
vaga do Quinto Constitucional da OAB.
Joaquim Barbosa não gostou do Tribunal de um estado ter
descumprido a recomendação do Conselho Nacional de Justiça.
O TJRN bem que poderia ter evitado toda essa celeuma em
torno do processo de escolha do desembargador na vaga do Quinto Constitucional.
Caso a votação tivesse sido aberta e fundamentada, como se
discute e como o Conselho Nacional de Justiça cobra, certamente que a lista
tríplice escolhida teria sido a mesma: os advogados Artêmio Azevedo, Glauber
Rêgo e Magna Letícia.
Na verdade, o advogado Glauber Rêgo está pagando um preço sem
ter nenhuma culpa.
É vítima de um problema que não foi causado por ele.