Uma das principais lagoas que abastecem Natal – a Lagoa do
Jiqui, em Nova
Parnamirim – está com a capacidade volumétrica em níveis
considerados preocupantes para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e
Recursos Hídricos (Semarh).
Com isto, a Secretaria sugeriu à Caern que adote o mecanismo
de racionamento para que o sistema de abastecimento não sofra um colapso em
breve.
Na Lagoa do Jiqui o percentual de armazenamento é de 73%. A
lagoa faz parte da Bacia Hidrográfica do Pitimbu, cujo rio de mesmo nome sofre
com o assoreamento acentuado, poluição histórica e construções irregulares no
estuário.
As águas carreadas pelo Rio Pitimbu, do seu nascedouro até
desembocar na Lagoa do Jiqui, levam consigo restos de todo tipo de dejeto. O
Rio Pitimbu corta, em 36 quilômetros de extensão, três municípios - Natal,
Parnamirim e Macaíba.
Atualmente, o sistema de abastecimento de água potável em
Natal é feito da seguinte forma: 30% oriundos da Lagoa do Jiqui, para a zona
Sul da capital; Lagoa de Extremoz, para quase 100% da zona Norte e mais 98
poços tubulares para complementar os abastecimentos das zonas Norte e Sul, e
garantir os das regiões Leste e Oeste.