Situação financeira delicada para os municípios potiguares.
A primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios do mês de junho foi
35,41% menor em relação ao mesmo período do mês de maio. A preocupação aumenta
já que a perspectiva é de continuidade da queda. “É uma verdadeira gangorra.
A redução já ocorreu na primeira parcela e a previsão do
Tesouro (Nacional) era para uma queda de 11% no mês, mas preocupa o fato da
redução na primeira parcela já ter sido muito maior”, analisou o presidente da
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio.
Na análise da primeira parcela de junho, houve um aumento em
relação ao mesmo período do ano passado, com um reajuste de 11%. Mas o
presidente da Femurn aponta que esse percentual não é suficiente para cobrir o
aumento de gastos dos municípios, provoco por reajustes salariais. Ele lembra
também que a inflação eleva as despesas da prefeitura com fornecedores.
Para Benes Leocádio há possibilidade da situação ficar mais
grave. “O risco é que o percentual de redução no comparativo deste mês em
relação ao anterior seja ainda maior, o que agravará a situação das prefeituras
do interior”, alerta.