A Polícia Civil do Rio
Grande do Norte precisa de pelo menos 50% a mais do que o efetivo disponível
atualmente para dar conta das investigações de crimes que ocorrem no estado.
Quem confirmou foi o delegado geral, Ricardo Sérgio Costa Oliveira, que também
disse que a Civil não tem aumento no número de policiais desde o ano de 2006.
“O concurso de 2008 só
supriu a vaga dos aposentados e agentes que haviam falecido”, reclamou.
Na Polícia Civil são 1.484
servidores, entre escrivães, delegados e agentes, número considerado muito
baixo para Ricardo Sérgio. “Por mais que a gente tente fazer, é incompatível o
número de policiais com a demanda de crimes”, afirmou o delegado geral, dizendo
que para conseguir resultados satisfatórios é preciso “concentrar esforços”.
“E precisamos definir em quais casos isso será
feito. Normalmente acontece com os de maior comoção social. Não dá para fazer
em todos”, relatou. Esta foi a explicação do titular da Degepol para a falta de
resolutividade das ocorrências de chacinas que têm acontecido na capital e no
interior do estado.