Embalada pelo resultado das pesquisas que apontam seu nome
como favorita do eleitorado para o Governo do Estado em 2014, a vice-prefeita
de Natal e ex-governadora Wilma de Faria, presidente regional do PSB, passa a
trabalhar com um novo plano, longe do Legislativo como chegou a afirmar há
alguns dias atrás.
Wilma não seria mais candidata a deputada federal e nem muito
menos ao Senado. O seu projeto agora é disputar o Governo do Estado.
Nos últimos 30 dias, Wilma tem intensificado suas visitas ao
interior do Estado, em todas as regiões, onde realiza reuniões, encontros,
conversas e entrevistas tratando da sucessão estadual. Quando é indagada em
reuniões internas se é candidata ao governo, responde de forma incisiva:
"Vocês são quem vão decidir o que eu devo fazer. Não posso ir de encontro
ao desejo do povo".
Em várias cidades do interior Wilma de Faria é recebida por
amigos e correligionários com faixas e gritos de "Governadora!". Mas,
quando é indagada por jornalistas sobre uma possível candidatura ao governo, a
vice-prefeita sai pela tangente com o argumento de que "candidaturas só
serão definidas em 2014".
Para a vice-prefeita de Natal, quem, naturalmente, levanta o
seu nome para uma candidatura majoritária são as pesquisas, "que estão nos
favorecendo". "É o povo que está se pronunciando através de pesquisas
no dia-a-dia", analisa.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de concorrer,
afirma: "Existe, vamos dizer assim, uma situação muito favorável ao nosso
nome, comparada com a atuação do atual governo", responde, de pronto. Mas,
faz uma ressalva: a definição do PSB será coletivamente.
PROJETO
É evidente que o projeto de Wilma passa pela união das
oposições que hoje é integrada por cinco partidos - PSB, PSD, PDT, PT e PCdoB.
Dentro do grupo já há um nome que vem sendo ventilado há pelo menos um ano como
provável candidato ao governo, que é o do vice-governador Robinson Faria (PSD).
Há informações de que Wilma de Faria já teria inclusive conversado
com Robinson e os dois comungam de um pensamento: quem estiver em melhor condição
seria então o candidato ao governo, cabendo ao partido do segundo colocado
indicar o candidato a vice-governador.
Por Maciel Gonzaga
Por Maciel Gonzaga