18 de junho de 2013

Wilma muda planos e pensa em disputar o governo em 2014

Embalada pelo resultado das pesquisas que apontam seu nome como favorita do eleitorado para o Governo do Estado em 2014, a vice-prefeita de Natal e ex-governadora Wilma de Faria, presidente regional do PSB, passa a trabalhar com um novo plano, longe do Legislativo como chegou a afirmar há alguns dias atrás. 

Wilma não seria mais candidata a deputada federal e nem muito menos ao Senado. O seu projeto agora é disputar o Governo do Estado.

Nos últimos 30 dias, Wilma tem intensificado suas visitas ao interior do Estado, em todas as regiões, onde realiza reuniões, encontros, conversas e entrevistas tratando da sucessão estadual. Quando é indagada em reuniões internas se é candidata ao governo, responde de forma incisiva: "Vocês são quem vão decidir o que eu devo fazer. Não posso ir de encontro ao desejo do povo".

Em várias cidades do interior Wilma de Faria é recebida por amigos e correligionários com faixas e gritos de "Governadora!". Mas, quando é indagada por jornalistas sobre uma possível candidatura ao governo, a vice-prefeita sai pela tangente com o argumento de que "candidaturas só serão definidas em 2014".

Para a vice-prefeita de Natal, quem, naturalmente, levanta o seu nome para uma candidatura majoritária são as pesquisas, "que estão nos favorecendo". "É o povo que está se pronunciando através de pesquisas no dia-a-dia", analisa.

Ao ser questionada sobre a possibilidade de concorrer, afirma: "Existe, vamos dizer assim, uma situação muito favorável ao nosso nome, comparada com a atuação do atual governo", responde, de pronto. Mas, faz uma ressalva: a definição do PSB será coletivamente.

PROJETO
É evidente que o projeto de Wilma passa pela união das oposições que hoje é integrada por cinco partidos - PSB, PSD, PDT, PT e PCdoB. Dentro do grupo já há um nome que vem sendo ventilado há pelo menos um ano como provável candidato ao governo, que é o do vice-governador Robinson Faria (PSD).

Há informações de que Wilma de Faria já teria inclusive conversado com Robinson e os dois comungam de um pensamento: quem estiver em melhor condição seria então o candidato ao governo, cabendo ao partido do segundo colocado indicar o candidato a vice-governador.

Por Maciel Gonzaga