Uma frustração na receita já consolidada no primeiro
semestre em R$ 183,8 milhões e que pode chegar até o final do ano a R$ 559,6
milhões, segundo estimativas do Governo, foi a justificativa para “reprogramar” o orçamento do Estado e
reduzir a previsão de repasses ao Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa,
Ministério Público e TCE.
Também foi redefinido o orçamento do Executivo. Os cortes somam R$ 686,9 milhões.
A “mexida” nas finanças
se deu por intermédio de decreto da governadora Rosalba Ciarlini (DEM).
A diminuição dos repasses cabíveis tinha sido tratada em reuniões do secretário
de Planejamento, Obery Rodrigues, com representantes dos poderes Judiciário,
Legislativo e do MP.
O Governo tentava, sem sucesso, convencê-los da necessidade
de readequação, para menos, dos valores inicialmente programados para cada um
ao longo do ano. No fim de semana, os cortes foram definidos por decreto.
O Governo optou por reprogramar o orçamento com o decreto
publicado no sábado (26). O Diário Oficial do Estado trouxe a redução de 10,5%
nas projeções para transferências financeiras.