A Maternidade Divino Amor está operando com 50% da
capacidade, devido à greve dos servidores de saúde de Parnamirim. Somente
atendimentos de urgência e emergência estão mantidos. Os profissionais da área
de saúde entraram em greve desde o dia 8.
Como os médicos não aderiram à paralisação, a totalidade dos
partos (normal e cesáreas) são realizados. Com a greve, os serviços
ambulatoriais, vacinas e cirurgias eletivas foram suspensos.
As reivindicações da categoria são a implantação de Plano de
Cargos e Salários, aumento de gratificações e realização de novo concurso, além
de melhores condições de trabalho.
“O quadro de pessoal está defasado. Não é
possível sequer manter em 30% o efetivo na greve e estamos trabalhando com 50%
do pessoal, para manter urgência e emergência”, disse.
O secretário de Saúde, Márcio César Pinheiro, antecipa que
não há como reajustar em 100% a gratificação por emergência. “Veremos um valor que possa recuperar a
defasagem, mas não comprometa a margem de endividamento”, afirma.
Com o reajuste as gratificações de emergência por plantão de
12 horas passariam de R$ 150 para R$ 300 (nível elementar), de R$ 300 para R$
600, pagos a profissionais e nível médio, e de R$ 800 para R$ 1,6 mil, os de
graduação superior.