Ao longo desta quinta-feira (11), Natal e Parnamirim terão suas
rotinas alteradas em decorrência do “Dia Nacional de Luta” que deverá reunir,
na capital potiguar, entre 15 mil e 20 mil pessoas, segundo estimativas dos
líderes sindicais à frente do ato.
Marcado para começar às 9h, no cruzamento das Avenidas
Bernardo Vieira e Salgado Filho, a manifestação percorrerá aproximadamente sete
quilômetros até o Supermercado Favorito, na Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Ponta Negra , com
paradas marcadas na Arena das Dunas e Governadoria.
Pelo menos uma dezena de lojas no trajeto situadas ao longo
do trajeto protegeram suas fachadas com tapumes e placas de alumínio, temendo
ataques de vândalos infiltrados entre os manifestantes.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do
Brasil (CTB/RN), Moacir Soares, disse que o movimento mostra “a unicidade do
trabalhador brasileiro” em prol da defesa dos direitos e luta por melhorias
salariais e condições de trabalho. Participarão do ato, além da CTB, a Força
Sindical, Intersindical, CSP Conlutas, Central Única dos Trabalhadores (CUT),
Nova Central, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e movimentos locais como a “RevoltadoBusão”.
Além dos sindicatos, o protesto também contará com
representantes da Polícia Civil, que cobram a convocação dos agentes formados
em curso e, também, agentes penitenciários e servidores de diversos órgãos do
Governo do Estado. Eles cobram a implementação do Plano de Cargos, Carreiras e
Salários (PCCS), além dos pontos defendidos em caráter nacional.
Segurança
O comandante-geral da Polícia Militar do RN, coronel
Francisco Araújo, confirmou que 300 policiais militares acompanharão o ato em
viaturas, cavalaria e motocicletas. Alguns deles, porém, estarão à paisana,
infiltrado entre os manifestantes com o intuito de identificar possíveis
vândalos ou artefatos que possam causar acidentes.
A segurança no entorno do
Estádio Arena das Dunas e Centro Administrativo será reforçada.
A ação da Polícia Militar terá início nas primeiras horas da
manhã, com a montagem de barreiras em pontos estratégicos da cidade. Veículos,
motocicletas e ônibus serão abordados e seus condutores e passageiros
revistados, para que nenhum objeto que possa causar ferimentos ou danos ao
patrimônio público ou privado, seja conduzido usado durante a manifestação.