Os primeiros médicos que aderirem ao programa devem chegar
aos municípios com falta de profissionais em setembro. A ideia,
porém, é fazer chamadas mensais, com prioridade para médicos formados no
Brasil, seguidos por nacionais formados no exterior e, então, pelos
estrangeiros.
Não haverá restrição de nacionalidades nessas chamadas, que
serão por inscrição individual do médico e, não, acordos com governos ou
entidades. Segundo matéria publicada, nesta segunda-feira (8), pela Folha, o
governo brasileiro congelou conversas com Cuba para facilitar a vinda dos
médicos do país.
No entanto, só poderão se inscrever médicos em países com
maior proporção de médicos que o Brasil (o que exclui Bolívia, Peru, Paraguai,
por exemplo) e que têm diplomas que o autorizam exercer a medicina no país de
formação.
A bolsa paga aos médicos do programa será de R$ 10 mil.
Haverá um auxílio alimentação e moradia (pago pelos municípios) e uma ajuda de
custo federal única que vai variar de R$ 10 mil a R$ 30 mil --a depender da
localidade onde o médico se fixar.
O edital para inscrição de candidatos e municípios
interessados será aberto na terça. O governo trabalha com a estimativa de 10
mil médicos, mas o número dependerá do interesse.
Os médicos estrangeiros e brasileiros que não revalidaram
seu diploma passarão por um período de avaliação e formação de três semanas,
antes de seguirem para os municípios de escolha.