O presidente estadual do PPS, Wober Júnior, afirmou que “dificilmente a fusão entre o PPS e o PMN se concretize” em nível nacional, mesmo que a decisão oficial só seja confirmada no domingo (28), quando o PMN fará uma convenção com seus líderes para discutir o assunto.
A especulação em torno da desistência da fusão, que originaria o Movimento Democrático (MD), se tornou uma realidade após o anúncio da assessoria do Ministro Dias Toffoli, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), quanto à classificação do novo partido.
Devido a fusão, o MD seria considerado um novo partido, porém, classificado como derivado e não original. O parecer final do caso ainda não está concluído e pode influenciar também no tempo de televisão que o novo partido teria nas eleições de 2014.
Wober Júnior explicou que essa classificação impede a entrada de novos filiados com mandato político, sendo assim, “inviabiliza a criação do partido, pois ironicamente, a determinação permite a saída de filiados, mas impede o ingresso de novos partidário sem colocar o mandato em risco”.
De acordo com Wober, no entendimento do TSE fusões criam partidos derivados, portanto, as regras são distintas dos partidos originais, os quais surgem espontaneamente da vontade popular, com coleta de assinaturas como diz a lei eleitoral.