Os pedidos de exoneração dos médicos lotados nos
hospitais da rede estadual de saúde já resultam em dificuldades de fechar
escalas de plantão, como o que ocorreu no Hospital Deoclécio Marques, em
Parnamirim, de onde saíram nove profissionais – seis cirurgiões e três
anestesistas.
No caso específico do Hospital Deoclécio Marques, a
coordenadora de Operações de Hospitais e Unidades de Referência da Sesap,
Camila Medeiros Costa, afirmou que a Sesap teve de recorrer a um contrato
emergencial com cooperativas médicas, além de ter convocado quatro médicos do
quadro reserva do concurso público realizado em 2010.
Dois já compareceram à
Sesap, para suprir as necessidades de outras unidades de saúde.
Camila Costa afirmou que no Deoclécio Marques, a
situação ficou crítica, porque os profissionais não esperaram nem a publicação
do ato de exoneração no Diário Oficial do Estado, e não entraram na escala
seguinte.