3 de dezembro de 2013

Câmara protesta contra fechamento do PS Infantil do Deoclécio

A sessão ordinária da Câmara Municipal realizada nesta segunda-feira (2) debateu basicamente um assunto: o fechamento do Pronto Socorro Infantil do Hospital Regional Deoclécio Marques de Lucena, em Parnamirim. Os motivos são que a Secretaria Estadual de Saúde tem déficit no seu quadro de pediatras e está priorizando atendimentos de alta complexidade no local.

Quase todos os vereadores e pronunciaram sobre o assunto. Mas, coube ao vereador Iranir Guedes (PRB) levar o assunto à tribuna. Segundo o vereador, “não é verdade que o fechamento do setor tenha ocorrido porque a Prefeitura se negou a colaborar com a Secretaria de Saúde como foi dito pelo secretário Luiz Roberto”. “Isso é uma inverdade e uma maldade grande”, prosseguiu o vereador.

Com o fechamento da unidade de Pediatria, a responsabilidade pelo atendimento básico passou a ser do município. Com isso, segundo a diretora do Hospital, Elizabeth Carrasco, o serviço de referência do hospital deve melhorar com a oferta de mais leitos.

Iranir Guedes disse que o secretário de Saúde de Parnamirim, Márcio Cézar,  lamenta  profundamente a decisão do Governo do Estado, que não buscou ouvir a necessidade dos municípios. “Apesar de todo esforço que foi feito para manter o atendimento às crianças no pronto-socorro do Hospital Deoclécio, a população será prejudicada”, disse o vereador, acrescentando que a Sesad já custeia com R$ 160 mil por mês o pagamento de pediatras e outros profissionais da área de saúde.

O vereador Antônio Batista Barros (PMDB) afirmou que apesar de há quatro anos o Hospital Deoclécio Marques já encaminhar a outros hospitais casos de crianças que precisem de atendimento mais complexo, como a cirurgia infantil, “a população deverá sentir a falta do atendimento básico, que vinha sendo feito pelo Governo do Estado. 

A expectativa é de que a Unidade de Pronto Atendimento Municipal – UPA – absorvam a demanda ambulatorial e de Pronto Socorro. Os vereadores Ricardo Gurgel (PSB), Kátia Carvalho (DFEM), Gildásio Figueiredo (PSDB), Geovani Júnior (PRB), Carlos Augusto (PTdB) e Manuel Diniz (PDT) também se pronunciaram sobre o assunto.