10 de dezembro de 2013

Vasco recorre ao “tapetão” para permanecer na Série A

A diretoria do Clube de Regatas Vasco da Gama resolveu ir ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) para tentar ganhar os pontos da derrota por 5 a 1 para o Atlético-PR e anular o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

A queda foi confirmada no último domingo em partida marcada pela briga generalizada entre as torcidas dentro da Arena Joinville, que paralisou o jogo por mais de uma hora.

O documento será protocolado nesta próxima terça-feira e o clube vai alegar que o Regulamento Geral de Competições foi ferido em razão de a partida ter sido reiniciada após 73 minutos de paralisação.

O prazo no artigo 21 do regulamento feito pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) fala em 30 minutos de pausa e mais 30 de acréscimo. O vice de futebol Ercolino de Luca desabafou e mostrou confiança na operação.

"O regulamento diz isso. O árbitro continuou o jogo após quase 75 minutos de paralisação. A tolerância é muito clara. Eles intimidaram o Vasco a jogar. Fiz a sugestão de tirar o time de campo em duas oportunidades. O juiz não deixou. Perguntei se sairia vivo dali se o Vasco vencesse... ", afirmou Luca ao UOL Esporte.

"Foi um erro do árbitro e estamos tentando ir atrás disso. Não é uma virada de mesa, é outra situação. Não tinha a menor condição de ter jogo e fomos pressionados de todas as formas", completou o dirigente.

A confusão ocorreu aos 16 minutos do primeiro tempo e fez a partida ser paralisada por mais de uma hora - 73 minutos. Filmada pelas emissoras de televisão, a briga envolveu torcedores dos dois lados, em vários pontos do estádio, com imagens fortes de pessoas desacordadas nas arquibancadas.

Quatro torcedores foram encaminhados para o hospital com traumatismo craniano - um deles teve alta no mesmo dia, outros dois foram liberados na manhã desta segunda e apenas um segue internado sem risco de morrer.