O inglês Anthony Armstrong chegou ao Rio Grande
do Norte dando uma de empresário no ramo de construção civil. Depois, enveredou
para o futebol e tornou-se “dono” do meu Alecrim Futebol Clube.
Era paparicado pela imprensa esportiva. Um
verdadeiro “rei”, coroado de arrogância e pedantismo. A imprensa esportiva colocava
ele dos céus para cima.
Eu sei de um caso de um representante da imprensa
que foi falar com Armstrong, levou um chá de cadeira de mais de uma hora; não
foi recebido por ele e ainda saiu dizendo: “É porque ele é um homem muito
ocupado”.
O todo poderoso chegou a demitiu o treinador
Pedrinho Albuquerque, pelo telefone, no intervalo de uma partida do Verdão, porque
mandou escalar um jogador no segundo tempo e o treinador não aceitou a
imposição. Parte da imprensa esportiva bateu palmas para ele e não defendeu
hora nenhuma o treinador. Resultado: O Alecrim, que vinha fazendo uma boa
campanha no Estadual, começou a perder e foi desclassificado da competição.
Agora, o gringo – respaldado no dinheiro que diz
ter – manda proibir a entrada da imprensa no “Ninho do Periquito”, sem nenhuma
explicação. Não interessa se a imprensa foi injusta, covarde ou até desonesta
com o presidente do Alecrim, que não foi, mas não vem ao caso.
O alucinado inglês, depois de proibir a imprensa
de trabalhar, bateu boca, e cercado de seguranças, tinha mais seguranças que
torcedores, falava, gritava e tentava intimidar a todos.
Os pistas, radialistas, foram proibidos de
entrar no campo e tiveram que fazer o trabalho deles da grade. Um absurdo nunca
visto na história do futebol potiguar.
Amigo Walfram Valentim, presidente da ACERN (Associação
dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte), lhe conheço de muito tempo.
Trabalhamos juntos por vários anos. Não deixe esse episódio passar em branco. Tome
as providências, porque pelo que estou vendo a maioria dos órgãos de comunicação
está atrelada a esse inglês e não tem coragem de enfrentá-lo. Se precisar de um
advogado, conte comigo.