14 de fevereiro de 2014

Inquérito sobre contaminação em rio se arrasta há 10 anos

O inquérito 007/2004, aberto há dez anos pelo Ministério Público para apurar a contaminação do Rio Cajupiranga pela lagoa de captação no bairro Boa Esperança, construída pela Prefeitura de Parnamirim, está parado e em local incerto.
O atual promotor de Parnamirim, Daniel Benevides, que assumiu a função há apenas uma semana, ainda não sabe onde se encontra o processo.
Segundo a assessoria de comunicação do Ministério Público do Rio Grande do Norte, a promotora Kariny Fonseca, que tratava da questão, foi transferida para outra comarca. Benevides, recentemente transferido para Parnamirim ainda não teve, segundo o MP, tempo suficiente para rever o inquérito. Pediu uma semana para avaliar o caso.
O inquérito foi aberto em 2004 pela promotora Isabel Cristina, a pedido do empresário Roberto Serquiz, que observou que dejetos e água servida eram despejados pela tubulação da lagoa até o leito do rio.  Sua reclamação foi levada repetidamente a quatro promotores da comarca sem que uma solução fosse encontrada.
No relatório de 2006 a promotoria observou que o escoamento da água era feito através de uma bomba construída paralelamente a uma linha férrea desativada, desaguando em um esgoto  diretamente no  Rio Cajupiranga.