Apesar do Governo do Estado
ter encaminhado três de um total de cinco projetos de lei à Assembleia
Legislativa, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Rio Grande do
Norte (Sinte-RN) deixou para a assembleia
marcada para esta nesta sexta-feira (28), a decisão de colocar um ponto
final ou não na greve dos professores.
“Quando o governo enviar os
cinco propostas e elas forem analisadas discutiremos se a greve chegará ao fim
ou não”, afirma a presidente do Sinte-RN, Fátima Cardoso.
Ela também afirma que pode
acionar o Governo judicialmente pela decisão de corte no ponto dos professores
em greve. “Não nos negamos a repor as aulas. Elas seriam repostas no meio do
ano, em dias que não houvesse jogos da Copa do Mundo em Natal e no final do
ano”, explica.
Segundo a secretária, o
reajuste salarial de 8,32% e a
progressão da classe de vencimento a todos os professores e especialistas da
educação terá um impacto de R$ 136 milhões. O dinheiro virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação
(FNDE).
Um outro projeto faz o
reordenamento do porte das escolas estaduais, que serão agrupadas em cinco
níveis, de acordo com o número de alunos matriculados. A medida cria 666
funções gratificadas de diretor e 575 de vice-diretor.