Os serviços do Samu
Metropolitano foram reduzidos em pelo menos 50% no primeiro dia de paralisação
do Sindicato dos Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN).
Esse foi um dos
principais impactos sentidos pela
população após a deflagração da greve, na quarta-feira (19), em Natal. Os
profissionais realizaram um protesto com cerca de 100 pessoas em frente à
Governadoria do Estado.
O ato começou em frente ao
Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, no bairro Tirol, por volta das 10h. Apesar
de cartazes anunciarem a paralisação, os serviços eram executados normalmente
dentro da unidade. De acordo com a direção, o hospital ainda não havia recebido
qualquer comunicado da categoria sobre a greve.
A Secretaria Estadual de Saúde
Pública (Sesap) disse, por meio de sua assessoria de imprensa, estar surpresa
com a greve. De acordo com o Governo, os
servidores haviam se reunido com a secretaria e confirmado que iam apenas
manter estado de greve e realizar a manifestação. Mesmo diante dessa situação,
a Sesap informou que respeita o direito à greve e garantiu que manterá as
negociações cordiais, desde que os pacientes não sejam prejudicados.
A paralisação não conta com
participação dos médicos, mas dos técnicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
assistentes sociais e outros profissionais de Saúde. A pauta de reivindicações
é extensa, mas a principal exigência é que o governo envie à Assembleia
Legislativa do RN um projeto que deverá corrigir a tabela salarial dos
servidores, cumprindo acordo firmado ainda na greve de 2013.
“O governo quebrou esse acordo. Agora, a gente
só vota pelo fim da greve quando o projeto for aprovado na Assembleia
Legislativa”, afirmou a diretora geral do Sindsaúde, Simone Dutra.