A Câmara Municipal de
Parnamirim realizou na manhã desta sexta-feira (12) uma audiência pública com a
presença do superintendente regional do DNIT, Walter Fernandes de Miranda Júnior,
e equipe técnica do órgão.
A audiência teve o
objetivo dos vereadores tomarem conhecimento do projeto para construção
integrada das vias laterais da BR-101 no perímetro urbano de Parnamirim. Foi
convocada pelo vereador Giovani Júnior (PSD), com o aval de todos os
vereadores.
Na ocasião, houve
explanações do engenheiro Walter Fernandes e dos técnicos Flávio Morais de
Matos e Paôla Tatiana Filippi Tomé, que mostraram detalhadamente como será o
projeto. Para eles, com a implantação da obra e transformações na BR-101 haverá
uma nova realidade no trânsito e mobilidade urbana no município.
Segundo Paôla Tatiana, na
zona urbana de Parnamirim as obras atingirão cerca de 6,5 quilômetros, com uma
pista central de 7 metros de largura, um canteiro de três metros e duas vias
marginais. Além disso, serão construídas cinco novas passarelas, mais três
serão remanejadas, assim como a construção de viadutos longitudinais, sendo um
deles na entrada da Av. Abel Cabral. E os outros dois no Parque Aristófanes
Fernandes e na entrada de Pium. Na Av. Maria Lacerda Montenegro será construído
um túnel. Ainda haverá acessos nos bairros de Emaús, Parque Industrial, Centro
e Pium (em frente ao IFRN).
Todos os vereadores tiveram
a oportunidade de questionar os técnicos do DNIT. Para Carlos Augusto Maia e
Valério Santiago há necessidade de se aumentar o número de acesso da parte oeste
da cidade ao centro, nas passagens das avenidas Getúlio Vargas, Edgar Dantas e
Clementino Câmara.
Na sua intervenção, o
secretário de Obras, Naur Ferreira, lamentou o fato de que o DNIT ao elaborar
esse projeto “se preocupou apenas com a fluidez do trânsito da BR-101 e não se
preocupou com a fluidez do trânsito urbano da cidade”.
Ao responder aos
questionamentos, o engenheiro Flávio Morais de Matos justificou que o projeto
atende as exigências de trânsito de Parnamirim e enumerou que “não cabe um
viaduto na Av. Getúlio Vargas”.