O
líder cubano Fidel Castro disse nesta segunda-feira (26) que não confia nos EUA
e que não conversou com Washington, rompendo, assim, o silêncio de mais de um
mês sobre a histórica aproximação anunciada por seu irmão e sucessor Raúl
Castro e pelo presidente Barack Obama.
"Não
confio na política dos Estados Unidos, nem troquei uma palavra com eles. Isso
não significa - longe disso - uma rejeição a uma solução pacífica dos
conflitos", disse Fidel, de 88 anos, afastado do poder desde 2006.
O
silêncio de Fidel voltou a alimentar rumores sobre sua saúde e sobre sua morte
no início do mês, até que o ex-jogador de futebol argentino Diego Maradona, seu
amigo pessoal e que estava de visita em Havana, anunciou há duas semanas ter
recebido uma carta do líder cubano.
A
última aparição pública de Fidel foi em 8 de janeiro de 2014, quando assistiu à
inauguração de uma galeria do artista cubano Alexis Leyva "Kcho",
também seu amigo.