O engenheiro Eduardo
Pagnoncelli declarou, em entrevista ao portalnoar.com, que o motivo pelo qual
desistiu de assumir a direção do Departamento Estadual de Estadas e Rodagens
(DER) um dia após ser nomeado no Diário Oficial foi uma questão salarial.
Pagnoncelli negou que o
contrato da Brascon RN, empresa da qual é sócio-administrador, com o governo
tenha motivado o pedido de exoneração.
“Eu declinei do DER por uma
questão salarial. A direção do órgão é muito importante, de grandes
responsabilidades. Eu teria que me afastar da minha empresa, da Secretaria
Municipal de Educação, onde atuo, para cumprir essa missão. Quando fui
convidado, me passaram que o salário seria um. Quando assumi, descobri que não
era. Então, eu não poderia ter essa perda financeira”, explicou o engenheiro.
Eduardo disse que chegou a se
reunir com a equipe do DER para iniciar as atividades e encontrou muitos
problemas. “O DER é um órgão falido. Encontrei funcionários desestimulados com
as gestões anteriores. A estrutura é precária. São mais de 20 obras
paralisadas. Iria ser um grande desafio. Cheguei a preparar um plano de metas
para a gestão. Mas eu não poderia ter essa perda salarial”, finalizou.