14 de janeiro de 2015

Queda do FPM agrava situação financeira dos municípios

A crise financeira da economia brasileira atingiu em cheio os municípios brasileiros. Não foi diferente no Rio Grande do Norte. Se os anos anteriores foram difíceis para as finanças das prefeituras, 2015 começa ainda pior.
Trinta e cinco prefeituras do Rio Grande do Norte tiveram o saldo zero na conta do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Ao receberem a primeira parcela do FPM de 2015, os municípios constataram que, além das retenções de recursos, pelo Governo Federal, destinados às áreas de Saúde e Educação, não ficou dinheiro suficiente para o recolhimento das contribuições previdenciárias.
O primeiro repasse do FPM do ano apresentou uma queda de 35,1% na comparação com o primeiro decêndio de 2014. A queda foi considerada excessiva, surpreendendo e assustando prefeitos de todo o País, particularmente os do Rio Grande do Norte.
De acordo com o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio (PMDB), a queda logo no mês de janeiro surpreendeu negativamente os gestores potiguares. “A cada dia, a situação dos Municípios é mais complicada. Essa queda agrava ainda mais o que já era ruim”, avaliou Leocádio.

Municípios com saldo zero no FPM
Alto do Rodrigues, Areia Branca, Baraúna, Caicó, Canguaretama, Carnaubais, Extremoz, Felipe Guerra, Florânia, Governador Dix-sept Rosado, Grossos, Ielmo Marinho, Itajá, Jandaíra, Janduís, João Câmara, Luís Gomes, Martins, Maxaranguape, Montanhas, Nísia Floresta, Parazinho, Parnamirim, Pau dos Ferros, Pedro Avelino, Pedro Velho, Pendências, Pureza, Rio do Fogo, Santa Maria, Santo Antônio, São José de Mipibu, Serra do Mel, Sítio Novo, Tangará, Tibau, Tibau do Sul e Umarizal.