A crise financeira da economia
brasileira atingiu em cheio os municípios brasileiros. Não foi diferente no Rio
Grande do Norte. Se os anos anteriores foram difíceis para as finanças das
prefeituras, 2015 começa ainda pior.
Trinta e cinco prefeituras do
Rio Grande do Norte tiveram o saldo zero na conta do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM). Ao receberem a primeira parcela do FPM de 2015, os municípios
constataram que, além das retenções de recursos, pelo Governo Federal,
destinados às áreas de Saúde e Educação, não ficou dinheiro suficiente para o
recolhimento das contribuições previdenciárias.
O primeiro repasse do FPM do
ano apresentou uma queda de 35,1% na comparação com o primeiro decêndio de
2014. A queda foi considerada excessiva, surpreendendo e assustando prefeitos
de todo o País, particularmente os do Rio Grande do Norte.
De acordo com o presidente da
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte, Benes Leocádio (PMDB), a queda
logo no mês de janeiro surpreendeu negativamente os gestores potiguares. “A
cada dia, a situação dos Municípios é mais complicada. Essa queda agrava ainda
mais o que já era ruim”, avaliou Leocádio.
Municípios com
saldo zero no FPM
Alto do Rodrigues, Areia
Branca, Baraúna, Caicó, Canguaretama, Carnaubais, Extremoz, Felipe Guerra,
Florânia, Governador Dix-sept Rosado, Grossos, Ielmo Marinho, Itajá, Jandaíra,
Janduís, João Câmara, Luís Gomes, Martins, Maxaranguape, Montanhas, Nísia
Floresta, Parazinho, Parnamirim, Pau dos Ferros, Pedro Avelino, Pedro Velho,
Pendências, Pureza, Rio do Fogo, Santa Maria, Santo Antônio, São José de
Mipibu, Serra do Mel, Sítio Novo, Tangará, Tibau, Tibau do Sul e Umarizal.