A Câmara dos Deputados
instalou formalmente ontem (10) a nova comissão especial sobre a reforma
política. A partir de agora, os
deputados terão o prazo de 40 sessões do Plenário para analisar propostas que
mudam a Constituição quanto ao sistema político-eleitoral (PECs 344/13, 352/13
e outras).
Elaborada por um grupo de
trabalho da Câmara em resposta às manifestações populares de junho de 2013, a
PEC 352/13 será o ponto de partida das discussões.
Um acordo entre os líderes
partidários definiu, pela manhã, o comando da comissão especial. À tarde, em
votação secreta, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi eleito (32 dos 34 votos)
presidente do colegiado.
Maia destacou que o desafio
dos deputados será a construção de um sistema político em que o eleitor se
sinta realmente representado, os candidatos mais votados sejam os efetivamente
eleitos e as campanhas eleitorais fiquem mais baratas.
Sem lugar na Mesa Diretora da
Câmara, em consequência da disputa de Arlindo Chinaglia (PT-SP) contra Eduardo
Cunha, os petistas foram excluídos da coordenação dos trabalhos da comissão
especial da reforma política, gerando mais um polo de tensão do PMDB com o
Palácio do Planalto.