A maioria das prefeituras do
Rio Grande do Norte está acima do limite prudencial definido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal para despesas com salários dos servidores.
Nessa situação, ficaram 80%
dos municípios potiguares, resultado do aumento de gastos com folha de
pagamento, ao mesmo tempo em que cai a arrecadação proveniente de transferência
com Fundo de Participação, principal fonte de receita de algumas dessas
prefeituras.
A avaliação é do presidente da
Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Francisco José
Júnior. Prefeito de Mossoró, ele assumiu a presidência da entidade em janeiro,
quando venceu a eleição por dez votos de diferença.
Disse que a Femurn está
preparando uma mobilização para março, em Natal. “Os prefeitos farão uma marcha
estadual para exigir do governo uma atuação. Nunca vi antes prefeito pedindo
para sair. Isso aconteceu no Rio Grande do Norte e em mais de dez cidades no
país”, disse.