O Ministério Público Federal
vai questionar a liberação da cota de passagens aéreas da Câmara para cônjuges
de deputados e deputadas.
O procurador da República no
Distrito Federal, Frederico Paiva, fez uma representação pedindo a abertura de
procedimento para investigar se há malversação de dinheiro público na extensão
do benefício, restrito a parlamentares e assessores desde 2009, após a “farra
das passagens”.
Na avaliação do procurador, o
uso da cota parlamentar por esposas e maridos de congressistas significa bancar
interesses particulares com verbas públicas.
Segundo o Correio, diante da
repercussão negativa e da pressão do Ministério Público, o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), admitiu rever a extensão do benefício a
esposas e maridos de parlamentares. Mas jogou a responsabilidade sobre o caso
para a Mesa Diretora, órgão presidido por ele.