A
convenção nacional do PMDB começou na manhã deste sábado (12) embalada pelos
gritos da militância de "Fora Dilma" e "Fora PT". As
manifestações contra o governo também marcaram a abertura dos discursos de
dirigentes estaduais e setoriais da sigla.
O ato teve
início por volta das 9h. A ala oposicionista do partido preparou uma carta
única, assinada por deputados estaduais, federais, que prega o
"afastamento imediato dessa desastrosa condução do país". "Temos
que desembarcar do governo que não nos respeita nem considera", pede os
oposicionistas do partido na carta.
O ato do
partido, no entanto, foi tomado por críticas à presidente Dilma Rousseff e
convocações para as manifestações deste domingo (13).
"O
que dizem as ruas neste momento?", questionou o ex-ministro Geddel Vieira
Lima. "Elas ecoam as vozes dessa sala."
A
convenção vem sendo classificada nos bastidores como "um aviso prévio" do
PMDB à petista. Líderes da sigla afirmam que, agora, é o momento "de falar
para dentro" do partido e pregar a união em torno de Temer, que será
reeleito presidente da sigla.
A cúpula
peemedebista fez um acordo que prevê adiar qualquer decisão sobre o rompimento
formal da sigla com o governo Dilma Rousseff em até 30 dias.