Após
dias de reclusão em São Paulo, o vice-presidente Michel Temer desembarcará em
Brasília amanhã para tentar unificar o PMDB em torno da decisão majoritária de
deixar o governo Dilma Rousseff.
Nas
contas de integrantes da cúpula do partido, já há maioria folgada para o
rompimento de cerca de 80% dos votos do Diretório Nacional. O governo ainda
tenta arregimentar apoio do principal partido aliado, mas admite que, na
reunião do diretório, terça-feira, a derrota é inevitável.
A
ofensiva vem em forma de uma “operação de varejo” sobre os demais partidos da
base aliada, que também ameaçam seguir os passos do PMDB, no momento em que o
governo faz as contas para conseguir o apoio de 172 dos 513 deputados para
barrar o processo de impeachment na Câmara. Planalto e PMDB já dão como certo o
rompimento.