A
ameaça de debandada do aliado PP e a aprovação dada como certa do parecer que
pede o impeachment de Dilma Rousseff, mais o temor de novidades na Operação
Lava Jato, deixam o Palácio do Planalto pessimista na semana decisiva para a
defesa do mandato da presidente.
Todo
o trabalho feito pelo ex-presidente Lula e pelo governo de prometer cargos e
verbas para os partidos que podem ocupar o espaço deixado pelo PMDB, como PP,
PR e PSD, parecia estar garantindo os 172 votos que barram o processo de
impeachment – ou pelo menos evitar que
os opositores alcancem os 342 deputados necessários enviar o pedido ao Senado.