O
diretório nacional do PT deve discutir nesta terça-feira (19) que Dilma
Rousseff envie ao Congresso Nacional proposta de redução de seu próprio mandato
e de convocação de eleições presidenciais ainda neste ano, junto das eleições
municipais do país.
A
ideia é que a presidente anuncie que abre mão de dois anos de mandato mesmo que
chegue a ser inocentada de crimes de responsabilidade pelo Senado, que julgará
se a petista é ou não inocente e se deve ser afastada em definitivo do cargo,
consumando o impeachment.
No
mesmo projeto, Dilma estabeleceria que, assim como ela ficou seis anos na
Presidência, o sucessor, escolhido pelo voto direto, teria mandato de seis
anos, sem reeleição.
Há
pequenas variações em torno do tema. Alguns dirigentes do PT, por exemplo,
acreditam que Dilma não deve incluir na proposta de eleições a sugestão de novo
período para o mandato presidencial nem o fim da reeleição.
Outros
têm dúvidas sobre a conveniência de a própria presidente figurar oficialmente
como autora da proposta ou se o melhor seria ela apenas encaminhar a sugestão
do partido, que seria assinada também por outras legendas.
A
ideia de redução do mandato de Dilma e da convocação de “diretas já”, se
aprovada no PT, pode ser levada oficialmente à presidente nos próximos dias.