23 de maio de 2016

Após queda de audiência, Globo promove uma série de mudanças em “Velho Chico”

A Globo já realizou dois grupos de discussão para Velho Chico, sendo que o segundo foi antecipado em razão das muitas críticas nas redes sociais e à baixa audiência registrada pelo folhetim assinado por Benedito Ruy Barbosa.
A trama, diferente do que aconteceu no início, quando conseguiu superar os resultados de suas antecessoras - A Regra do Jogo e Babilônia, que tiveram adversidades ao longo de suas exibições - e foi bastante elogiada, desagradou o público quando os personagens passaram a ser interpretados por outros atores.
O principal problema detectado no primeiro grupo envolveu Antonio Fagundes, criticado por não ter mantido a composição elaborada por Rodrigo Santoro para Afrânio. Com trejeitos diferentes e uma peruca considerada bizarra e alvo de piadas, o veterano vai ter que passar por uma transformação. Afinal ninguém (muito menos um coronel do sertão) usa uma roupa como a de Afrânio nos dias de hoje.
O mesmo vale para os figurinos de Iolanda (Christiane Torloni), de Tereza (Camila Pitanga), do deputado Carlos Eduardo (Marcelo Serrado), de Encarnação (Selma Egrei) e para os turbantes que transformam as empregadas domésticas em escravas do século 17. Tudo isso, argumentam, descaracteriza Velho Chico como uma trama contemporânea, a deixa fora de época e de localização (Nordeste).