A
Associação dos Delegados de Polícia Civil do Rio Grande do Norte (ADEPOL/RN) emitiu
nota de repúdio às graves declarações imputadas ao capitão PM Styvenson
Valentim, coordenador da Lei Seca no Estado.
As
declarações ganharam repercussão nas redes sociais da internet neste sábado
(28). Para a ADEPOL/RN, “o oficial desqualifica, afronta e agride a categoria e
a instituição Polícia Civil”.
E
mais:
“Surpreende
as declarações, posto que a Polícia Judiciária, apesar dos parcos recursos
disponíveis, se esforça ao máximo, ao longo dos anos, para proporcionar maior
segurança à sociedade potiguar. Muitos são os profissionais que trabalham
diuturnamente, com risco à própria vida, para diminuir os altos índices de
criminalidade que assolam o estado potiguar. Este esforço e dedicação não podem
ser jogados à lama por questões alheias aos interesses coletivos”.
Ainda, segundo a nota, a ADEPOL/RN ingressará com as
medidas judiciais e administrativas contra o agressor, “por entender que ele,
além de praticar uma transgressão disciplinar, maculou, de forma injusta, a
honra dos Delegados de Polícia, categoria centenária no sistema jurídico
brasileiro, exercendo atribuição essencial à justiça e exclusiva de Estado, e,
não por outro motivo, é considerada a primeira garantidora dos direitos
fundamentais do cidadão”.
ENTREVISTA
Em
um áudio que circula pelos grupos de WhatsApp, o capitão Styverson Valetim, criticou
com veemência os integrantes da Polícia Civil.
“Meu
trabalho funciona, pois só depende de mim. Não sou vinculado à Polícia
Militar”, disse Styverson no áudio, fazendo críticas até a corporação que faz
parte.
Depois
detonou a Polícia Civil: “O Policial Civil ganha muito bem e um delegado ganha R$
23 mil para não fazer nada”.
“Já
denunciei as delegacias que não querem trabalhar por preguiça”, diz ainda o
Capitão Styverson.