15 de junho de 2016

Assembleia Legislativa exonera servidores que recebiam Bolsa Família

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte identificou e exonerou 13 servidores da Casa que estariam recebendo ilegalmente benefícios do Bolsa Família.
Um ato da Mesa Diretora está sendo publicado no Diário Oficial de hoje (15), após o Ministério Público do Rio Grande do Norte representar ao Tribunal de Contas da União (TCU) sobre o recebimento de verbas do programa por 32 servidores que teriam ou tem algum vínculo com a Assembleia Legislativa e que não preenchem os requisitos do programa.
O coordenador do Núcleo de Apoio de Administração de Pagamento de Pessoal da ALRN, Thiago Cortez, explicou que, dos 32 anunciados pelo Ministério Público, apenas 13 ainda pertenciam aos quadros da instituição, a maioria Atuando nos gabinetes de deputados.
Ele relatou que a Assembleia não tinha conhecimento sobre servidores que recebiam o benefício, tampouco se estavam ilegais porque, no ato da contratação, não se apura essas particularidades. "Tomamos conhecimento por meio do Ministério Público e imediatamente fomos verificar. Nem todos os citados são titulares do benefício, ou seja, alguns não recebem, mas fazem parte do grupo familiar de alguém que recebe”, explicou o coordenador.
O Bolsa Família é um programa de transferência de renda, criado em 2003 pelo Governo Federal com o objetivo de transferir renda para famílias em situação de extrema pobreza. Em maio passado, o valor básico mensal do benefício passou de R$ 77,00 para R$ 82.