Menina
dos olhos da atual gestão estadual, lançado como um revolucionário projeto de
estreitamento da relação polícia-comunidade, a Ronda Cidadã é hoje
caracterizada como um programa “esquecido” e “fictício”.
Pelas
ruas e vielas de Mãe Luiza, primeiro bairro da capital a receber o programa em
julho do ano passado, o efetivo de viaturas, motocicletas, bicicletas e
policiais militares é reduzido em relação ao início do programa.
Somente
naquela área, de pouco mais de 8,7 quilômetros, vivem aproximadamente 30 mil
pessoas. A previsão inicial do programa seria a circulação de oito viaturas,
uma van que serviria como base móvel, além das motocicletas e o trabalho de 112
policiais.
A
metodologia do Ronda Cidadã seria trabalhar com duas frentes: a reativa e
proativa. A primeira, contaria com o pelotão atuando na prevenção e repressão
qualificada; o segundo, com o pelotão proativo, com trabalho no acolhimento e
inclusão social.
A
população de Mãe Luiz diz que hoje o Ronda Cidadã está esquecido e até mesmo
sucateado.