3 de julho de 2016

Ronda Cidadã encolhe e é criticado pela população

Menina dos olhos da atual gestão estadual, lançado como um revolucionário projeto de estreitamento da relação polícia-comunidade, a Ronda Cidadã é hoje caracterizada como um programa “esquecido” e “fictício”.
Pelas ruas e vielas de Mãe Luiza, primeiro bairro da capital a receber o programa em julho do ano passado, o efetivo de viaturas, motocicletas, bicicletas e policiais militares é reduzido em relação ao início do programa.
Somente naquela área, de pouco mais de 8,7 quilômetros, vivem aproximadamente 30 mil pessoas. A previsão inicial do programa seria a circulação de oito viaturas, uma van que serviria como base móvel, além das motocicletas e o trabalho de 112 policiais.
A metodologia do Ronda Cidadã seria trabalhar com duas frentes: a reativa e proativa. A primeira, contaria com o pelotão atuando na prevenção e repressão qualificada; o segundo, com o pelotão proativo, com trabalho no acolhimento e inclusão social.
A população de Mãe Luiz diz que hoje o Ronda Cidadã está esquecido e até mesmo sucateado.