A partir desta quinta-feira (30), está proibida a venda de lâmpadas
incandescentes no Brasil. O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro) começa a fiscalizar amanhã (1º), por meio dos institutos
de Pesos e Medidas (Ipem) estaduais, estabelecimentos comerciais que ainda
tenham à disposição lâmpadas incandescentes com potência de 41watts (W) até 60
W.
Quem não atender à legislação poderá ser multado entre R$ 100 e R$ 1,5
milhão.
A restrição foi estabelecida pela Portaria Interministerial 1.007/2010,
com o objetivo de minimizar o desperdício no consumo de energia elétrica. Uma
lâmpada fluorescente compacta economiza 75% em comparação a uma lâmpada
incandescente de luminosidade equivalente. Se a opção for por uma lâmpada de
LED, essa economia sobe para 85%.
A troca das lâmpadas incandescentes no Brasil começou em 2012, com a
proibição da venda de lâmpadas com mais de 150W. Em 2013, houve a eliminação
das lâmpadas de potência entre 60W e 100W. Em 2014, foi a vez das lâmpadas de
40W a 60W. Este ano, começou a ser proibida também a produção e importação de
lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja fiscalização ocorrerá em 2017.