Em
meio aos debates para a construção de um texto mais enxuto para a Reforma da
Previdência, buscando a aprovação da proposta, o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, confirmou, nesta quarta-feira (22), que a necessidade de 40 anos de
contribuição para a aposentadoria integral, prevista na proposta original, será
mantida.
No
entanto, o governo reviu o tempo mínimo de contribuição, que passará de 25 anos
para 15 anos, com direito ao recebimento de 60% do benefício.
Segundo
o ministro da Fazenda, em "princípio", a idade mínima de
aposentadoria na nova versão da reforma da Previdência ficará em 62 anos para
mulheres e 65 anos para homens. Meirelles destacou, contudo, que dentro da
proposta, nos primeiros dois anos pós-reforma, a idade mínima será de 55 anos.
"Vai subindo devagar e só em 20 anos chega a 65", afirmou.
Os
servidores públicos, contudo, terão um tempo mínimo de contribuição maior. O
relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), vai manter na
nova versão do texto a exigência de 25 anos de contribuição para o
funcionalismo, uma década a mais do que no INSS, em que o requisito mínimo será
de 15 anos.
Para
trabalhadores rurais as regras vão permanecer como são atualmente.