Sob
a alegação de reduzir os custos das disputas eleitorais no Brasil, os
legisladores brasileiros resolveram, em setembro do ano passado, na tal Reforma
Política e Eleitoral, estabelecer limites irreais para os gastos dos
candidatos.
Só
uns poucos candidatos, notadamente os de menores posses e os com capacidade
limitada de arrecadar recursos para a campanha, cumprirão o estabelecido pela
legislação.
Como
o Ministério Público e a Justiça Eleitoral vão agir, talvez os próprios
representantes de ambos ainda não saibam, mas por certo já estudam mecanismos
para inibir os abusos previstos, que são constantes em praticamente todas as
campanhas eleitorais.
Como
a eleição é estadual, caberá ao procurador regional eleitoral centralizar o
controle da fiscalização do processo eleitoral, com o concurso dos promotores
de Justiça lotados nas diversas zonas eleitorais espalhadas por todo o Estado.