O
Governo Federal vai apertar as regras para todos os órgãos que pedirem ao
Ministério da Economia a abertura de novos concursos públicos e cortar 21 mil
cargos, comissões e funções gratificadas. A economia prevista com a redução de
pessoal é de R$ 220 milhões por ano.
A
área econômica já tem pronto um decreto para "blindar" essas funções
comissionadas de nomeações que não sejam técnicas. Indicações de pessoas sem
experiência e qualificação não serão aceitas, segundo o ministério.
O
corte de cargos será feito em fases nos próximos três a quatro meses, e integra
um pacote de medidas de reforma do Estado, em elaboração pela equipe do
ministro da Economia, Paulo Guedes.
Atualmente,
são cerca de 130 mil cargos comissionados (ocupados, temporariamente por alguém
que não faz parte dos quadros da administração pública) e gratificados (quando
alguém de dentro da administração é deslocado para uma outra função, com um
ganho extra no salário).