Um
vendaval político atingiu o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) após a exoneração em massa de
superintendentes regionais, publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira
(28).
O
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, decidiu manter no cargo apenas dois
dos 27 superintendentes. Entre os nomes retirados dos cargos está o de Paulo Kennedy Coelho, que ocupava a
posição no Rio Grande do Norte.
Segundo
Salles, a troca abrupta se deu pela necessidade de ter uma equipe alinhada com
o novo Governo, já que o cargo de superintendente do Ibama é a função mais
importante do Ministério em cada estado.
"Todos que vão substituir serão
entrevistados por nós para escolhermos com bastante cuidado. E, com toda
certeza, precisam ter um alinhamento conosco. São cargos de confiança e que,
portanto, precisam ser escolhidos pela atual gestão".
O
ministro pretende nomear todos os novos superintendentes até o fim do mês. Para
isso, diz estar colhendo indicações de parlamentares, governadores e sugestões
internas do próprio Ministério.