Começou
nesta quarta-feira (10), por volta das 8h30 e prosseguiu até às 21h30, o júri
popular dos acusados de planejarem a morte do hoteleiro Ademar Miranda Neto, 58
anos, assassinado a tiros em junho de 2016 em Natal. Os trabalhos seguem nesta
quinta-feira, a partir das 9h.
Os
réus são Martha Renatta Borsatto Messias Miranda, viúva da vítima, que é
apontada como autora do homicídio, e Antônio Ribeiro de Andrade Neto, namorado
dela, que responde como coautor do crime.
O
julgamento é presidido pelo juiz José Armando Pontes Júnior e acontece no
Tribunal do Júri do Fórum Miguel Seabra Fagundes, no bairro de Lagoa Nova, na
Zona Sul da capital potiguar. Três homens e quatro mulheres compõem o júri
popular. Atua na acusação a promotora Danielle de Carvalho Fernandes.
Na
defesa de Martha Renatta atua o advogado Andrews Silva, enquanto na defesa de
Antonio Ribeiro Neto atuam os advogados Maciel Gonzaga de Luna e Fernandes
Braga. A defesa de Antonio Neto vai defender hoje a tese de negativa de autoria
e inexistência de provas.
"Não há prova alguma nos autos que possam incriminar Antônio. E não se pode condenar um réu apenas por ilações", disse o advogado Maciel Gonzaga.
"Não há prova alguma nos autos que possam incriminar Antônio. E não se pode condenar um réu apenas por ilações", disse o advogado Maciel Gonzaga.