Com a recuperação da atividade econômica mais lenta
do que era esperado e a inflação sob controle, nos mais baixos níveis
históricos, o Banco Central (BC) vem promovendo sucessivos cortes na taxa
básica de juros (Selic), que desde março de 2018 permanece no seu menor patamar
histórico, em 6,5% ao ano.
A expectativa é que a taxa encerre este ano a
5,75%. Além de permitir que o Governo reduza os gastos com o custeio da dívida
pública, a redução da Selic busca acelerar o ritmo da atividade, o que deve
beneficiar inicialmente setores, como o do varejo e chegue ao consumidor.
Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio
(CNC), o comércio varejista do País poderia ter vendido R$ 41 bilhões a mais
nos últimos 12 meses até abril se o corte da Selic tivesse sido repassado
integralmente para os juros cobrados do consumidor.