A matemática nunca esteve
tão presente numa pré-campanha eleitoral. Na ponta do lápis, pré-candidatos a
uma vaga de vereador em Parnamirim contabilizam os riscos e as possibilidades.
Em uma eleição diferente,
não apenas por conta da pandemia de Covid-19, mas também pela ausência das
coligações proporcionais, para a disputa de cargos no Poder Legislativo, aflora
um clima de apreensão, insegurança e até de otimismo para quem foi derrotado no
pleito passado.
Essa será a primeira
eleição municipal na qual os partidos não poderão formalizar aliança para a
disputa do Legislativo. Isso quer dizer que as legendas terão que correr atrás
de votos lançando nomes que representem diversos campos temáticos na cidade. Os
partidos só poderão contar com votos de seus próprios candidatos para atingir o
quociente eleitoral.
A conquista ou não de uma
cadeira no Parlamento depende do chamado quociente eleitoral, calculado a
partir da soma do total de votos válidos (em candidatos e legendas) dividido
pela quantidade de vagas disponíveis.( Código Eleitoral, art. 106)