A Justiça Federal de São Paulo determinou que a União deve informar no
site do Ministério da Saúde sobre a eficácia, ou não, do discurso apresentado
pelo pastor Valdemiro Santiago, da Igreja Mundial do Poder de Deus, de que a
cura da Covid-19 é viável por meio de sementes de feijão vendidas por ele.
A pasta tem 15 dias para incluir a informação no portal. Em maio, o
pastor publicou vídeos no YouTube anunciando a venda de feijão por ele curavam
do Coronavírus.
O Ministério Público Federal afirma que houve "prática abusiva da
liberdade religiosa" e pediu a retirada dos vídeos do ar. O órgão também
pediu que o Ministério da Saúde incluísse em seu site que a notícia propagada
por Valdemiro se tratava de fake news.
O MPF ajuizou uma ação pedindo que Valdemiro e a igreja paguem R$ 300
mil de indenização por terem divulgado uma cura falsa do vírus.
A OMS (Organização Mundial de Saúde) e a Anvisa (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária), assim como o próprio Ministério da Saúde, não reconhecem
a eficácia de nenhuma medicação no tratamento do novo coronavírus.