Lançado em novembro do ano
passado para ser o partido de Jair Bolsonaro, o Aliança pelo Brasil ainda é uma
incógnita e ninguém arrisca dizer se, de fato, o projeto sairá do papel para
abrigar a candidatura à reeleição do presidente, em 2022.
Nem ele próprio, que já
admite a possibilidade de se filiar a outra sigla em março de 2021. Até agora,
o Aliança conseguiu apenas 10% das assinaturas necessárias para impulsionar o
projeto de Bolsonaro.
O presidente deixou o PSL,
legenda pela qual se elegeu, há um ano, após muitas disputas pelo controle da
máquina partidária e de seus recursos. Não teve força, porém, para pôr de pé a
nova legenda.
“Não é fácil formar um
partido hoje em dia. A gente está tentando, mas, se não conseguir, a gente em
março vai ter uma nova opção”, afirmou Bolsonaro, nesta segunda-feira (23).