O governo do presidente Jair Bolsonaro pode perder o apoio da Igreja
Universal do Reino de Deus. A possível ruptura pode acontecer após religiosos
manifestarem a falta de respostas diante da deportação de pastores de Angola.
Na última sexta-feira (14), o bispo Renato Cardoso, responsável pela
Igreja Universal no Brasil e genro de Macedo, criticou diretamente o governo
Bolsonaro em entrevista ao Jornal da Record, emissora do fundador da Universal.
Cardoso falou em “decepção” e apontou “omissão” por parte do governo
brasileiro no caso envolvendo conflitos sobre a permanência de pastores da
Igreja Universal em Angola.
O conflito entre evangélicos e o governo foi a alegada inação das
autoridades brasileiras à ordem de deportação de 34 brasileiros do país
africano.
A medida foi imposta depois que a instituição religiosa disse ter identificado
comportamento impróprio de angolanos e afastado essas pessoas do comando da
Igreja Universal do Reino de Deus naquele país africano.
No Congresso Nacional, cerca de 1/3 da bancada de 33 deputados do
Republicanos tem proximidade com a Igreja Universal. O partido tem um ministro
no governo federal: João Roma, na pasta da Cidadania.