Nem só de “juridiquês” se faz um processo, e a advogada Andreia Bacellar
pode provar.
Ela escreveu uma poesia solicitando um prazo maior para uma petição no
Juizado Especial Cível de Formosa, no interior de Goiás, e conseguiu
deferimento.
Andreia precisava de mais tempo para encontrar o endereço do paradeiro
de um veículo pertencente ao devedor de seu cliente e entendeu que deveria usar
uma estratégia diferente para convencer o magistrado Rozemberg Vilela da
Fonseca.
Na década de 70, o advogado paraibano Ronaldo Cunha Lima, já falecido, impetrou
na Justiça um Habeas Corpus em poesia que ficou famoso como “Habeas Pinho”.