Roubos e furtos de carros, inclusive a mão armada, perseguição policial com capotamento e o assassinato de um policial militar da reserva são algumas das ocorrências dos últimos três dias que têm acendido o alerta na segurança da capital potiguar.
Isso porque o pano de fundo destes crimes
pode ser disputa pelo poder dentro da facção Sindicato do Crime, cujos membros
estão divergindo sobre a forma de agir. O racha foi identificado pela Divisão de
Combate ao Crime Organizado (Deicor).
Segundo o delegado Erick Gomes, nas redes
sociais circulam supostos comunicados dos rebeldes contra o próprio grupo
reivindicando maior “liberdade” para cometer crimes e prometendo reagir se
forem atacados..
“Eles não querem mais facção, querem cometer
crimes sem estar prestando contas, pagando mensalidade, pedindo para não
comprar drogas só de uma pessoa. Eles querem liberdade para fazer o que
quiserem”, relatou.
O delegado ainda revelou ainda que os
fundadores que encabeçaram o movimento seriam Sancinho e Galegau, que são próximos de Jussier de
Araújo Santos, vulgo "Siê ou Corintiano", identificado como suposto líder da facção e intitulado como o
"dono do morro" de Mãe Luíza.